A balança comercial atinge superávit de US$ 54,52 bilhões no ano

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Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia apontam superávit de 40,3%.

O superávit da balança sobe 40,3% e chega a US$ 54,52 bilhões no acumulado do ano, até a terceira semana de setembro. A soma das exportações e importações chegou a US$ 352,30 bilhões, com crescimento de 36,7%. As exportações em 2021 já somam US$ 203,41 bilhões, com aumento de 37,2%, enquanto as importações subiram 36,1% e totalizam US$ 148,89 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.  

Acumulado do mês. As exportações cresceram 38,9% e somaram US$ 14,47 bilhões, enquanto as importações subiram 60,6% e totalizaram US$ 12,06 bilhões.

Terceira semana de setembro. As exportações somaram US$ 5,411 bilhões e as importações US$ 5,035 bilhões, registrando superávit de US$ 376 milhões.

Exportações no mês. A média diária até a terceira semana de setembro (US$ 1,205 bilhão) comparada a setembro de 2020 (US$ 867,78 milhões), mostra o crescimento de 38,9%.

Indústria Extrativista. Os produtos que contribuíram para o aumento das exportações foram: óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+79,1%), minério de ferro e seus concentrados (+12,9%), outros minerais em bruto (+54,8%), minérios de cobre e seus concentrados (+4,6%) e pedra, areia e cascalho (+28,6%).

Indústria de Transformação. O crescimento foi puxado pelas carnes bovina fresca, refrigerada ou congelada (+127,6%), combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+191,4%), produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+167%).

Produtos agropecuários. Destaque para o crescimento nas vendas de soja (+85,8%), café não torrado (+15,8%), madeira em bruto (+383,5%), arroz com casca, paddy ou em bruto (+384,9%) e especiarias (+39,5%).

Importações de setembro. A média diária até a terceira semana (US$ 1,005 bilhão) ficou 60,6% acima da média de setembro do ano passado (US$ 625,71 milhões). Destaque para as compras da Indústria de Transformação (+54,5%), da Agropecuária (+42,5%) e de produtos da Indústria Extrativista (+272,2%).

Maiores compras. O aumento das importações foi puxado pelas compras de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+129,8%), medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (+264%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+75,3%), acessórios dos veículos automotivos (+72,5%) e motores e máquinas não elétricos, exceto motores de pistão e geradores (+130,1%).

Agropecuária. A alta ocorreu pela compra de milho não moído, exceto milho doce (+361,8%), trigo e centeio, não moídos (+26,7%), pescado inteiro (+96,8%), látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+143,7%) e soja (+40,9%).

A Indústria Extrativista e a alta das importações foram puxadas pela compra de gás natural, liquefeito ou não (+606,9%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+183,9%), óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+243,8%), minérios de cobre e seus concentrados (+140,9%) e outros minérios e concentrados dos metais de base (+238,2%). Dados divulgados pelo Ministério da Economia.

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