Balança comercial segue em alta com superávit de US$ 58,75 bilhões no acumulado

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A corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 392,89 bilhões, com crescimento de 36,9%, segundo Ministério da Economia

As exportações e importações estão em forte alta com superávit de US$ 58,75 bilhões, com alta de 36,5% pela média diária, no acumulado do ano, até a terceira semana de outubro, comparado ao mesmo período do ano passado. A soma das exportações e importações chegou a US$ 392,89 bilhões, com crescimento de 36,9%. As exportações em 2021 somam US$ 225,82 bilhões e as importações, US$ 167,07 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

As exportações cresceram 41,3% e somaram US$ 12,47 bilhões, já as importações subiram 55,4% e totalizam US$ 10,29 bilhões no acumulado do mês. Com isso, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,18 bilhões.

A média diária até a terceira semana de outubro comparado com o mesmo período do ano passado teve alta de 41,3% em razão do aumento nas vendas da Indústria Extrativista (+46,5%), da Indústria de Transformação (+41,4%) e da Agropecuária (+33,8%). Na Indústria Extrativista, óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+130,8%), minério de ferro e seus concentrados (+20,6%), outros minerais em bruto (+54,6%) e pedra, areia e cascalho (+70,4%) contribuíram para o aumento o aumento das exportações.

Na Indústria de Transformação, as vendas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+432,1%), produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (+1.160,8%), produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (+2.519,5%), carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+81,7%) e celulose (+47,0%) puxaram a alta de crescimento da exportação.

Nos produtos agropecuários, o crescimento nas vendas de soja (+ 147,4%), café não torrado (+32,8%), frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+19,5%), madeira em bruto (+171,6%) e especiarias (+82,5%) contribuíram para o superávit.

Nas importações, a média diária até a terceira semana de outubro de 2021 (US$ 1,03 bilhão) ficou 55,4% acima do mesmo período do ano passado (US$ 662,27 milhões). O aumento na Indústria de Transformação se deu nas compras de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+218,8%), medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (+129,5%), geradores elétricos giratórios e suas partes (+505,1%).

Na agropecuária, destaque para o milho não moído, exceto milho doce (+434,2%), pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+75,7%), trigo e centeio, não moídos (+20,5%), cevada, não moída (+167,9%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+82,3%). Já na Indústria Extrativista, destaque para óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+264,4%); gás natural, liquefeito ou não (+227,0%).

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