Frete marítimo entre Brasil e Ásia tem aumento e deixa indústria preocupada

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O custo vem crescendo desde maio para abastecimento de insumos para a indústria brasileira

A indústria ligou o sinal de alerta devido ao aumento do custo do frete marítimo para a importação entre a Ásia e o Brasil para o abastecimento de insumos para a indústria. A média de preço mensal foi de US$ 10.550 por contêiner, alta de 30,2% comparado a média de junho. O custo que sobe desde maio já retoma os preços do segundo semestre de 2021, auge da crise logística global.

Devido ao aumento, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que os gargalhos logísticos globais podem levar ainda mais tempo para se dissolver. Eles contribuem para o encarecimento e a escassez de itens para a indústria, como os semicondutores, prejudicando a produção e encarecendo produtos como fogões a automóveis, por exemplo. A elevação do custo do frete acaba levando a um consequente encarecimento de bens.

Os problemas iniciaram na retomada da economia global, passado os primeiros meses de pandemia. O sistema logístico foi afetado pelas restrições do contato social. A demanda de bens na retomada cresceu rapidamente devido as políticas de transferência de rendas, aquecendo a economia. Os consumidores gastaram mais com produtos optando pelo comércio eletrônico. Como consequência, pressionou a capacidade de portos, armazéns, navios e contêineres. O desequilíbrio entre demanda e oferta fizeram os preços aumentarem.

As quatro maiores operadoras de logísticas globais, que respondem por quase 60% do mercado encomendaram mais navios com o objetivo de ampliar a capacidade de transporte. Entretanto a construção de navio leva anos. De acordo com entrevista do presidente para a América Latina e o Caribe da A.P. Møller-Maersk, Robbert van Trooijen concedida ao Estadão, as novas embarcações deverão de fato ampliar a capacidade apenas a partir de 2024.

Outros fatores que contribuíram com o aumento do frete foram a guerra na Ucrânia e a política de “covid zero” na China. Segundo a avaliação da CNI ao Estadão, por causa do congestionamento dos portos dos EUA e o travamento dos terminais da Costa Oeste fizeram os operadores remanejarem parte dos fluxos para a Costa Leste, espalhando os congestionamentos.

Via Estadão

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